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10 formas de melhorar a segurança dos dados dos pacientes

Por:

Bárbara Mello

- 10/01/2020

Por mais benefícios que essas tecnologias tragam, ao usá-las, estamos automaticamente vulneráveis, correndo o risco de que informações pessoais sejam expostas ou caiam nas mãos de hackers.[/caption]

Uma instituição de saúde, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, lida, constantemente, com uma grande quantidade de dados de pacientes. É responsabilidade do médico armazenar endereços, telefones e documentos, além das informações sobre atendimento, consultas e exames. Com isso, crescem os cuidados que devem ser tomados com esses dados, pois, ao fornecê-los, os pacientes esperam que eles estejam guardados de maneira segura.

Atualmente, estamos cercados por inovações tecnológicas, cada vez mais aprimoradas. Por isso, é praticamente impossível pensar que uma instituição de saúde não utilize esses recursos para organizar os dados dos pacientes. O uso de computadores, tablets, internet e programas especializados no armazenamento de dados é um modo bastante eficaz para lidar com um extenso volume de informações.

No entanto, por mais benefícios que essas tecnologias tragam, ao usá-las, estamos automaticamente vulneráveis, correndo o risco de que informações pessoais sejam expostas ou caiam nas mãos de hackers. Em contrapartida, cada vez mais recursos são disponibilizados para ajudar a fazer a proteção de dados importantes e confidenciais. Em função disso, o Universo DOC traz uma lista com dez medidas essenciais para manter seguros os dados dos pacientes.

1. Instale um bom antivírus

Um dos elementos essenciais para manter a segurança de dados é a instalação de um antivírus eficiente. Esse programa reforça a proteção contra hackers, pois dificulta o acesso deles ao sistema. Os planos de assinatura pagos oferecem proteção mais reforçada contra vírus e outras ameaças do que os gratuitos. Lembre-se que o antivírus deve estar atualizado para continuar protegendo os dados com eficácia.

2. Crie senhas fortes

Utilize senhas longas, compostas tanto de números como letras (maiúsculas e minúsculas) e caracteres especiais. Além disso, é preciso ter uma senha diferente para cada local. Muitos cibercriminosos, após descobrirem uma senha, tentam usá-las em outros serviços, pois muitas pessoas têm o hábito de repetir senhas. Isso facilita a vida dos hackers e dificulta a sua! Lembre-se também de alterá-las constantemente.

3. Faça backup dos dados

Também conhecido como cópia de segurança, o backup deve ser realizado com frequência. Isso permite que as informações fiquem armazenadas em um outro local e dados importantes não sejam perdidos caso haja uma invasão ao sistema.

4. Sistema de autenticação dupla

Este processo dificulta ainda mais o acesso dos hackers aos dados dos pacientes. Quando o sistema de dupla autenticação é ativado, é necessário que, além da senha, um segundo código seja apresentado. Esse código pode ser enviado via SMS para o celular, por exemplo. A autenticação dupla também pode ser realizada através do uso de biometria ou uma pergunta que somente pessoas autorizadas conseguem responder.

5. Criptografe os dados

Basicamente, a criptografia faz com que os dados sejam visualizados apenas por indivíduos autorizados e que tenham um tipo de “chave” para acessar tais informações. Isso acontece porque as mensagens são codificadas em um processo antigo, que foi adaptado para a troca de mensagens on-line, permitindo que apenas o destinatário certo consiga ter acesso a elas.

6. Cuidados no acesso ao wi-fi

Dependendo das configurações da rede de wi-fi, o acesso de estranhos ao sistema pode ser facilitado. O indicado é que o padrão WPA2 seja utilizado, reforçando ainda mais a segurança da rede sem fio. Além disso, se possível, disponibilize uma outra rede de wi-fi, exclusiva para visitantes, fazendo com que estes tenham acesso limitado à rede.

7. Treinamento dos funcionários

Os funcionários que têm acesso ao sistema de dados devem ser bem instruídos, recebendo um treinamento de segurança adequado para que as falhas devido a fatores humanos sejam evitadas ao máximo. De nada adianta utilizar diversos recursos para proteção de informações se as pessoas que lidam com o sistema de dados não saibam utilizá-los da maneira correta.

8. Evite links e sites desconhecidos

Ao receber um link ou mensagem que considere estranhos, na dúvida, não clique. Muitos sites ou links, quando acessados, podem instalar programas maliciosos no computador que roubam senhas e dados pessoais. Se preciso, bloqueie certos endereços ou links considerados suspeitos.

9. Mantenha o sistema operacional atualizado

A atualização do sistema realizada com frequência ajuda a manter os dados em segurança. Existem programas que oferecem atualizações automáticas, mas elas também podem ser feitas manualmente. O ideal é que exista um funcionário responsável por esta função, compreendendo as melhores maneiras de proteção contra possíveis ameaças.

10. Crie um plano de resposta

Se todas as medidas de segurança falharem e os dados forem violados, é necessário estar pronto para reagir. Uma equipe preparada para resolver situações de crise deve estar disponível para lidar com um possível caso de perda ou vazamento de informações.